ALPB discute tratamento da diabetes em crianças e adolescentes - Correio do Cariri

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sexta-feira, 7 de junho de 2013

ALPB discute tratamento da diabetes em crianças e adolescentes

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou uma sessão especial, nesta quinta-feira (6), para discutir o protocolo clínico para dispensação de insulinas destinadas a crianças e adolescentes. O evento teve a participação do presidente da Associação Brasileira de Diabetes, Balduíno Tschiedel, que apresentou uma proposta de convênio com a Secretaria de Saúde do Estado. A propositura foi do presidente do Legislativo, deputado Ricardo Marcelo (PEN).

O objetivo da sessão foi apresentar um projeto da Associação Brasileira de Diabetes, chamado SBD, que pretende estabelecer parceria com a Paraíba para estabelecer uma Cooperação técnico-científica e tecnológica para o desenvolvimento de atividades conjuntas de formação de recursos humanos, aprimoramento profissional e cooperação científica e tecnológica para a atenção ao diabetes no Estado.

O presidente Ricardo Marcelo destacou a importância de promover o debate na Casa visando os cuidados na saúde dos paraibanos. “Os dados da doença no nosso estado são assustadores, por isso, é fundamental realizarmos este tipo de discussão aqui dentro do Poder Legislativo. Nós não mediremos esforços para levar à população o alerta e a necessidade da prevenção e tratamento para esta doença que causa tantos problemas e pode levar a morte”, afirmou.

Durante a sessão, o doutor Balduíno Tschiedel apresentou protocolo clínico para a dispensanção de análogos de insulinas para crianças e adolescentes com diabetes, na rede pública de saúde. “Nós estamos propondo respaldo técnico para que o secretário de saúde estadual possa realmente saber quem de fato necessita receber o insumo, e assim estes pacientes não precisariam entrar na Justiça para conseguir esses medicamentos. Nesse caso podemos minimizar os custos do gestor e racionalizar. Crianças e adolescentes diabéticos praticamente em quase todos os casos necessitam de insulina e os Estados procurados pela sociedade brasileira para ofertar os cursos de capacitação são Paraíba, Roraima e Amazonas”, disse.

Já o delegado estadual da Sociedade Brasileira de Diabetes, João Medeiros Filho, afirmou a necessidade da dispensação do análogo de insulina e disse que “os pacientes geralmente não conseguem comprar insulinas de boa qualidade sem receitas em farmácias. Então, a dispensação seria ele precisar do medicamento, que são os melhores que se entendem, pois o análogo de insulina seria a melhor forma para tratar da diabetes”.


A doença - Na Paraíba, dez em cada 100 pessoas com mais de 30 anos, no total de 178,6 mil paraibanos, são diabéticos. Destes, 50% não sabe que tem a doença. Entre 2003 e 2012, o total de pessoas acompanhadas pelo sistema Hiperdia – que cadastra e acompanha portadores de hipertensão arterial e diabetes via SUS – aumentou 28,85%, saltando de 662 para 853. As mortes também cresceram, saindo de 844 em 2003 para 1.929 no ano passado, um aumento de 128,5%, somando 13.867 óbitos em dez anos. Só este ano, 288 pessoas morreram em decorrência da doença. A diabetes é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, atinge 371 milhões de pessoas e 13, 4 milhões no Brasil, mata quatro vezes mais que Aids no país e supera também o número de mortos em acidentes de trânsito.
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