Unificação das eleições - Correio do Cariri

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Unificação das eleições



Prefeitos paraibanos defendem fim da reeleição e mandato de cinco anos
Prefeitos paraibanos são a favor da reforma política. Vinte e três deles defendem o fim da reeleição para cargos do Executivo, o aumento do tempo de mandato para 5 ou 6 anos, e a unificação das eleições para diminuir os custos do processo eleitoral.



A reportagem do Correio da Paraíba ouviu 24 gestores, que correspondem a pouco mais de 10% dos prefeitos do Estado. A coincidência de mandatos ou unificação das eleições, defendida por eles, faria com que não ocorressem mais eleições de dois em dois anos no País. Todas seriam realizadas em um só ano.




Para o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), a reforma política é necessária, mas não é prioridade. “Antes, deve ser feita uma reforma tributária, porque a União concentra as riquezas em detrimento dos municípios. Mas como a reforma política está em pauta, sou favorável e diria que os itens dela precisam ser aprofundados”, disse.




Romero Rodrigues acredita que a reeleição para o Executivo precisa ser revista, assim como o aumento do tempo de mandato e a unificação das eleições. “A coincidência de mandatos seria mais econômico para o Brasil. O processo eleitoral traz grandes despesas. Esses recursos poderiam ser investidos em favor da população brasileira”.




O prefeito acha que o plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff para consultar a população sobre a reforma é um gasto desnecessário. “Se falamos em reduzir gastos e unificar os mandatos para evitar uma eleição a cada dois anos, não há razão para fazer plebiscito. Essa questão pode ser resolvida pelo próprio Congresso. Os deputados e senadores estão lá para nos representar”.




Segundo ele, é preciso saber se o povo está apto a tomar uma decisão como a reforma política. “Acho que nem todo mundo terá discernimento para saber o que é voto distrital, distrital misto e simples, por exemplo”.




Questionado sobre o voto proporcional, distrital ou distrital misto, afirmou: “Só o distrital não poderia ser, porque nem todo local tem distrito. Uma regra precisa ser aplicada em um todo. João Pessoa, por exemplo, é uma cidade que não tem distrito. Por isso, acho que não é uma decisão simples”.




O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), disse que o grande desafio é elaborar uma regra eleitoral que seja permanente. “Esse debate já vem sendo feito no Congresso Nacional há bastante tempo. Mas de forma objetiva não percebemos uma lei que possa concretizá-la”.




Luciano Cartaxo se posicionou favoravelmente ao financiamento público de campanha. “Acho que isso resolveria boa parte dos problemas que acontecem durante a campanha eleitoral. É preciso inibir também o chamado caixa 2”.




Ele afirmou: “Acredito que seria interessante se pudéssemos ter um mandato um pouco mais elástico e que coincidisse com as eleições para vereador, deputados, senador, governador, presidente e prefeito. Ou seja, fazendo uma eleição geral no País”.


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