PB pode fechar ano com 1.200 casos de câncer de próstata; obesidade é agravante - Correio do Cariri

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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

PB pode fechar ano com 1.200 casos de câncer de próstata; obesidade é agravante

A obesidade é fator de risco para diversas doenças, inclusive para o câncer. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 596 mil novos casos da doença (incluindo todos os tipos) devem ser registrados no Brasil neste ano. Desses, 15 mil estarão associados à obesidade e ao sobrepeso. De acordo com o INCA, a obesidade está influenciando principalmente na incidência de câncer de próstata, mama e colorretal. “A obesidade aumenta o risco de câncer de próstata e o tumor em homens obesos é mais agressivo”, afirma o urologista Rafael Coelho, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e do Hospital Albert Einstein. Na Paraíba, o INCA projeta o registro de mais de 1.200 casos da doença só neste ano.

Alimentação adequada e a prática de exercícios físicos são fundamentais para combater a obesidade e, consequentemente, diminuir o risco de câncer. “A atividade física é benéfica porque mexe no metabolismo, nos níveis, por exemplo, de insulina e glicose”, explica a Educadora Física que integra o comitê científico do Instituto Vencer o Câncer, Luciana Castelli Assman. 

Como forma de prevenção, são recomendados 150 minutos de atividade física distribuídos na semana. “Pode ser caminhada, corrida, dança. Mas tem que ser uma atividade vigorosa e feita de forma regular”, ressalta a especialista. 

Para o paciente que está em tratamento de câncer de próstata, a atividade física também é benéfica. O exercício fortalece o sistema imunológico e também tem papel importante para estimular a produção óssea. “Quem faz o tratamento hormonal pode ter perda da massa óssea. Exercícios de força e sobrecarga vão estimular a produção óssea”, explica Luciana Assman. 

Durante o tratamento do câncer de próstata, a atividade física deve ser feita após a liberação do médico e sempre com um acompanhamento de um profissional qualificado. O tipo de exercício e a frequência serão definidos pelo educador físico que acompanhará o paciente. “Para cada fase do tratamento tem que ter uma atenção especial. Quem faz radioterapia pode ficar mais cansado, então tem que dosar bem. O segredo está na regularidade do exercício. O paciente tem que tentar sempre fazer alguma coisa”, acrescenta Luciana. 

Os benefícios da atividade física para quem faz tratamento de câncer de próstata vão além. Alguns pacientes ficam deprimidos e os exercícios ajudam a reverter esse quadro. “A atividade física ajuda a melhorar a autoestima, a combater a depressão. Proporciona um bem estar para o paciente”, afirma a educadora física Luciana Assmam.

Fonte:Portal Correio
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