Mais seis homens foram presos nesta sexta-feira (26) na continuação da operação 'Rota 171', pela Polícia Civil da Paraíba e Polícia Rodoviária Federal (PRF), sendo dois na Paraíba e quatro em Mato Grosso do Sul.
As prisões na Paraíba aconteceram em Pombal, no Sertão do estado, atendendo a dois mandados de prisão expedidos pela Justiça. A investigação iniciada há seis meses desarticulou uma quadrilha interestadual suspeita de aplicar um golpe milionário em postos de combustíveis, utilizando cheques clonados.
De acordo com o delegado Iasley Lopes Almeida, quatro paraibanos foram presos em Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (26). Outros dois estavam detidos em flagrante por estelionato desde o último sábado (20) em Pombal e tiveram mandados de prisão preventiva expedidos nesta sexta-feira (26) por suspeita de participação também no esquema investigado pela operação 'Rota 171'.
"No Mato Grosso do Sul, foram detidos os quatro integrantes da quadrilha portando 40 cheques clonados e uma maquineta de confecção e impressão de cheques, que estavam em três carretas de propriedade de um deles", afirmou o delegadoresponsável pela investigação, Iasley Almeida.
Os quatro caminhoneiros presos no estado do Centro-Oeste são naturais de João Pessoa. No Sertão paraibano, os suspeitos detidos são naturais de Guarabira, no Brejo, e Esperança, no Agreste do estado.
Um suspeito em São Paulo continua foragido. Segundo a polícia, já foram presos 11 integrantes do grupo em cinco estados somente nas últimas 24h. Foi apreendido vasto material para realização das fraudes, como computadores, impressoras e cheques clonados. Os policiais acreditam que os prejuízos causados com as falsificações são superiores a R$ 1 milhão. Outras 18 pessoas já haviam sido presas durante as apurações de fraudes registradas também na Bahia, Mato Grosso do Sul e Pernambuco.
A operação tinha como objetivo cumprir 11 mandados expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campina Grande, sendo cinco mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão. Foram detidos inicialmente um suspeito em Campina Grande e um em João Pessoa, na Paraíba, um homem em Betim, Minas Gerais, e outro em São Paulo. Uma pessoa também foi presa em flagrante em Imperatriz, no Maranhão.
Participaram da ação 80 policiais civis da Paraíba e de São Paulo, além da PRF paraibana. Agentes da Delegacia de Defraudações de Campina Grande deram apoio operacional à ação em São Paulo. O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual também integra a operação.
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