A baixa qualidade da água consumida pela grande maioria da população seria a causa dessa alta incidência de diarréia. A cidade é abastecida pelo Rio Piranhas, por poços artesianos e cisternas construídos, principalmente, na zona rural. Segundo o secretário municipal de Saúde, Wedson de Araujo Farias, nos três casos a água está contaminada por coliformes fecais e imprópria para o consumo humano.
“O que ocorre é que a população consome a água sem tratamento, mesmo recebendo gratuitamente o hipoclorito (substância para tratamento da água). Isso acaba comprometendo a qualidade da água e a saúde da população”, explicou Farias.
O secretário acredita que somente o tratamento adequado (no caso da água do rio) e uma ampla campanha de conscientização (no caso das cisternas e poços) poderia mudar esses índices, afastando a hipótese de epidemia. A situação se agrava porque as chuvas continuam caindo com frequencia na região.
“Todas as atividades preventivas foram tomadas pela secretaria, mas a população continua insistindo no erro de não seguir as normas indicadas para quebrar o ciclo de reprodução do mosquito. Com isso, as larvas continuam se proliferando sem controle”, concluiu Farias.
FOnte:maispb.com.br
0 Comentários
Espaço para interação entre os usuários e o Correio do Cariri. É importante salientar que as opiniões expressas não representam a opinião do nosso portal nem de seus organizadores.
Não somos responsáveis pelo material divulgado pelos usuários.