O número de ações criminosas contra agências bancárias e terminais de autoatendimento teve um crescimento de 144% no primeiro quadrimestre de 2013 com relação a igual período de 2012, segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores em estabelecimentos Bancários da Paraíba.
O G1 procurou a Secretaria da Segurança da Paraíba, mas até o fechamento desta notícia, às 18h40 desta quarta-feira (8), o órgão não havia se posicionado sobre os números da pesquisa.
Entre os números de ataques, a pesquisa mostra que o número de tentativas cresceu 600%. Em seguida, a ação mais registrada foram os arrombamentos, com um aumento de 200% e os assaltos, que tiveram um aumento de 166,67%. Já as explosões contra terminais de autoatendimento e agências bancárias tiveram um aumento de 87,55% neste quadrimestre, em relação ao mesmo período do ano passado.
No entanto, a propria pesquisa do sindicato extrapola o primeiro quadrimestre e já contabiliza até o dia 7 de maio 49 ataques, ou seja, 5 a mais. E além desses, a polícia da Paraíba registrou pelo menos mais roubos a bancos nas últimas 24 horas. O mais recente aconteceu na noite da terça-feira (7) contra um caixa eletrônico localizado em um shopping center, no bairro do Bessa, em João Pessoa.
De acordo com a Polícia Militar, dois homens chegaram em um carro se passando por clientes e violaram o equipamento, mas não chegaram a levar dinheiro. Um dos vigilantes que trabalham no local percebeu a ação dos bandidos e acionou a polícia, que ainda chegou a ver o veículo fugindo pela contramão, mas não conseguiu prender ninguém.
O outro, na cidade de Bayeux, Grande João Pessoa, um caixa eletrônico localizado dentro de um supermercado também foi violado. O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia Distrital da cidade. A delegada estava ouvindo testemunhas sobre a violação e disse não poder passar informações sobre a ação dos bandidos.
"Falta de políticas públicas"
Por meio da assessoria, o Sindicato dos Bancários na Paraíba informou que o “diagnóstico” da violência contra as agências bancárias reflete a falta de investimento das instituições bancárias em políticas de segurança. A falta de políticas públicas também contribuem para aumentar a insegurança nas agências bancárias.
O sindicato disse ainda que alguns bancos não dispõem de medidas básicas de segurança, como instalação de portas detectoras de metais e que muitas agências não as usam em virtude do grande número de ações judiciais da população contra os bancos sob a alegação de constrangimento.
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