João Pessoa registrou 131 prisões entre janeiro e outubro de 2016 pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), segundo balanço divulgado pelo delegado Lucas Sá na sexta-feira (4). Entre eles, apenas 57 suspeitos continuam presos. As operações são relacionadas a fraudes que chegam a R$ 30,6 millhões.
Para Lucas Sá, os números "demonstram que a regra ainda é a impunidade". "Apesar de todo o esforço e todo o avanço, menos de 20% dos suspeitos permanecem presos. Mais de 80%, portanto, é liberada para voltar a delinquir e para fazerem novas vítimas", analisou.
O mês de maio apresentou o maior número de prisões, sendo cumpridas 42. Em seguida, aparecem os meses de junho, agosto e outubro, com 16 prisões cumpridas e julho, com 14 prisões.
De acordo com Lucas Sá, a legislação não contribui para que o trabalho evolua. "Precisamos urgentemente de mais instrumentos de investigação. A maioria das diligências da DDF necessitam de autorização judicial. Para analisar um simples celular apreendido precisamos de autorização judiciaI. Isso acaba dificultando e inviabilizando muitas investigações", destacou.
Conforme o balanço da DDF, cerca de 1.040 ocorrências policiais foram registradas de janeiro até outubro de 2016. Além disso, 56 medidas cautelares foram cumpridas neste ano, destacando-se o cumprimento de busca e apreensão de 14 veículos, busca e apreensão domiciliar em 39 alvos denunciados e outras medidas cautelares, como quebra de sigilo bancário.
O relatório da DDF destacou ainda as 37 operações realizadas em 2016, como a Operação Academos, Operação Truques, Operação Viagem sem fim, Operação Chiquita, Operação Precatório, Operação Radar, Operação Solidária, Operação Cassino, Operação Tripallitus, Operação Cambistas, Operação Desmanche, Operação Hasta, Operação Convite, Operação Conectados, Operação Projeto, Operação Mixa, Operação Cheque Branco, Operação “Stelio”, entre outras.
Fonte:G1
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