A Polícia Civil indiciou 39 detentos da penitenciária Padrão, em Campina Grande, no Agreste paraibano, suspeitos de participação no homicídio do presidiário Evandir Martiniano Dias, de 35 anos. Ele foi espancado até a morte dentro de uma cela da unidade prisional, no dia 10 de outubro deste ano. Entre os 39 presidiários indiciados, 37 estão presos também por homicídio, segundo a Polícia Civil.
As informações foram confirmadas pelo delegado de homicídios da Polícia Civil, Francisco de Assis, na terça-feira (1º). Segundo a polícia, o motivo para o crime foi o fato da vítima ter enviado um vídeo íntimo dele para a companheira de um colega de cela, do presídio.
“Ele tinha feito amizade com a companheira do outro detento que convivia na mesma cela que ele, durante as visitas. Segundo o relato de outros presos, ele já havia feito elogios à mulher. Com um celular, o homem fez um vídeo íntimo dele e enviou para a mulher. Ela acabou contando para o companheiro, que se uniu com outros presos para matá-lo”, disse o delegado.
Segundo a Polícia Civil, a intenção dos presidiários era “dar uma lição” no detento e as agressões levaram ele à morte. Segundo relato de testemunhas, alguns dos agressores chegaram a subir nas grades da cela e saltaram com os pés sobre o corpo da vítima. De acordo com o delegado, o laudo pericial indicou que o homem morreu por asfixia e pisoteamento.
Fonte:G1
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