Uma mulher sofreu um ataque em um transporte clandestino na noite desta sexta-feira (26) em Cabedelo, na Região Metropolitana da capital, a vítima relatou à Polícia Militar que o condutor do veículo teria lhe ameaçado com uma faca e a obrigado a ingerir um medicamento que a deixou sonolenta.
Conforme informações do sargento Fábio do 5º Batalhão da Polícia Militar a mulher teria tomado o transporte clandestino por volta das 17h20 em João Pessoa, junto com outras três pessoas e seguiu em direção à cidade de Cabedelo, ao chegar no bairro do Renascer os outros passageiros teriam descido do veículo, deixando apenas a mulher que ia para o bairro de Intermares, ainda segundo o relato da vítima ao policial, chegando nas proximidades da Mata do Amém o motorista teria travado as portas do carro, feito o retorno e armado com uma faca anunciado que ela estava sendo raptada.
O policial militar disse também que a mulher foi encontrada por volta das 19h30 na ladeira do Cuiá, que fica no bairro do Valentina Figueredo, Zona Sul de João Pessoa, quando o carro da polícia passava pelo local e avistou a vítima que pedia socorro. A mulher então foi socorrida e levada para o Hospital Municipal do Valentina para receber atendimento médico, de acordo com o sargento da PM ela estava sonolenta e com escoriações na perna esquerda, mas teria dito que o agressor não tinha cometido violência sexual contra ela.
O Hospital Municipal do Valentina informou por volta das 21h que uma usuária tinha sido levada até a unidade de saúde pela Polícia Militar para receber atendimento médico, mas que tinha sido transferida para o Complexo Hospitalar Governador Tarcísio Burity, conhecido como Trauminha, que fica no bairro de Mangabeira, também na Zona Sul da capital paraibana, onde seria possível realizar exames mais específicos.
O Policial Militar informou que após passar por cuidados médicos a vítima seria conduzida para uma delegacia para prestar todas as informações sobre o caso. A reportagem procurou a 9ª Delegacia Distrital em Mangabeira e a 7ª DD em Cabedelo, mas até as 21h45 a agressão não havia sido registrada em nenhuma das duas delegacias.
Fonte: G1.globo
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