PIRPIRITUBA (PB) – Numa atitude das mais louváveis dos últimos tempos, a Câmara Municipal de Pirpirituba realizou, na noite desta quinta-feira (25), sessão especial pedindo o fim da perseguição política e da violência naquele município.
À sessão, proposta pelo presidente da casa, vereador Luis Flávio (DEM), compareceu toda bancada de oposição, a irmã Socorro de Jesus (missionária defensora dos Direitos Humanos), o ex-vice-prefeito da Pirpirituba, Hugo Simões, o deputado estadual Tião Gomes (PSL), os ex-vereadores Pedro de Carma (ex-presidente da Câmara Municipal) e Hermano Simões, além de outras autoridades.
Os debates giraram em torno de perseguições sofridas por servidores públicos do governo do Estado e da prefeitura de Pirpirituba, principalmente às pessoas consideradas adversárias ao esquema político do atual prefeito Rinaldo Guedes (PSB).
Ao usar a tribuna, a vereadora Josenilda (Nilda) dos Santos, integrante da bancada de oposição, fez revelações estarrecedoras em termos de perseguições políticas sofridas por ela e seus familiares.
Segundo a parlamentar pirpiritubense, como não se curvou as pressões dos vereadores ligado a Rinaldo Guedes, nos primeiros dias de administração do prefeito Zenóbio Toscano, sua mãe foi transferida da Policlínica Municipal em Guarabira.
O vereador Luis Flávio, autor do requerimento que deu origem a sessão especial pelo fim da perseguição e da violência em Pirpirituba, declarou ser um amante da paz, por isso teve a ideia de realizar àquela solenidade.
O presidente do legislativo Municipal fez um breve relato da sessão em que fora agredido por correligionários e vereadores ligados ao prefeito Rinaldo Guedes. Da tribuna da Câmara Municipal, Luis Flávio pediu, mais uma vez, desculpas ao povo de Pirpirituba, dizendo não concordar com qualquer ato de perseguição ou violência.
O ex-vice-prefeito de Pirpirituba, Hugo Simões, diante do quadro de violência, perseguição política e falta de obras na cidade, pediu ao atual gestor municipal que mude seu estilo de governar. “Saia de dentro de casa. Desarme a rede e encare o povo. Perseguir funcionários públicos é prática antiga e cujo único resultado será a repulsa do eleitor”, concluiu.
A sessão teve a cobertura de vários veículos de comunicação.
Do Fato a Fato
Fonte:Brejo.com
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