Policiais militares do Batalhão de Choque reagiram com balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral à investida de um grupo de manifestantes que lançou bombas caseiras e pedras contra barreira de PMs montada para evitar que o protesto chegue ao Maracanã, onde acontece ao final da Copa das Confederações.
Por volta das 18h30, quando começou o confronto na esquina da avenida Maracanã com a rua São Francisco Xavier, os manifestantes se dispersavam pelas ruas da Tijuca, na zona norte do Rio. Às 19h, o confronto havia cessado.
Por volta das 19h30, o helicóptero do GAM (Grupamento Aeromóvel) sobrevoava a região do Maracanã. Cerca de 30 manifestantes tentavam se refugiar em uma casa na Rua Paula Britto. Segundo o major Ivan Blaz, não houve diálogo entre PMs e manifestantes.
— Não houve possibilidade de negociação, ele se recusam a negociar.
A polícia blinda o entorno do estádio. É permitida apenas a entrada de torcedores, moradores credenciados e profissionais autorizados para atuar no estádio.
Até então, a segunda passeata na região do estádio, na zona norte, seguia pacífica. A primeira marcha, que aconteceu no começo da tarde, foi barrada ao final da avenida Maracanã por PMs.
Eles pedem a não privatização do Maracanã, além de defender mais investimentos nas áreas de saúde e educação. O grupo também exige que os manifestantes detidos durante protestos nas semanas passadas sejam soltos.
Nenhum comentário:
Espaço para interação entre os usuários e o Correio do Cariri. É importante salientar que as opiniões expressas não representam a opinião do nosso portal nem de seus organizadores.
Não somos responsáveis pelo material divulgado pelos usuários.