Foi bastante positivo o balanço das reuniões realizadas pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, através da Secretaria de Planejamento (Seplan), nas quais técnicos da pasta trataram com feirantes de setores específicos do Mercado Central assuntos relacionados ao projeto de revitalização da Feira. Na tarde desta quinta (01), no auditório da Secretaria de Cultura (Secult), os setores participantes foram os de calçados e confecções.
Ao todo, foram realizadas seis reuniões que tiveram presença maciça dos feirantes. Além dessas reuniões setoriais, já foram realizadas quatro plenárias e uma oficina de projeto participativo para que as fases de elaboração do projeto de revitalização fossem apresentadas aos feirantes e estes dessem suas sugestões sobre o material criado pelos arquitetos, designers e engenheiros da Seplan.
A diretora de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Regional da Seplan, Marina Barroso, explicou o objetivo desses encontros. “O que nós queremos é colher maiores informações sobre o dia a dia dos feirantes e suas reais necessidades: como eles veem essa revitalização da feira e o que eles precisam para que a reforma atenda aos seus anseios”, destacou a diretora.
A feirante do setor de confecções Keliane Aline Silva, 31 anos, que há dez anos trabalha na feira em pontos herdados da mãe e da avó, disse que os principais problemas do local são a falta de higiene, insegurança (tráfico de drogas, assaltos, prostituição), cobertura precária, entre outros.
Para ela, é importante essa iniciativa da prefeitura de debater a questão com os comerciantes. “Somos nós que vivemos a feira e sabemos o que é melhor para ela. A prefeitura vir até nós e nos perguntar o que pensamos é excelente, já que vivemos em um país democrático”, salientou Keliane. Ainda acontecerão outras audiências públicas para discutir o projeto de revitalização da Feira Central.
No início de julho, o prefeito Romero Rodrigues e o secretário Márcio Caniello apresentaram o anteprojeto de revitalização. A obra está prevista para ser iniciada tão logo o projeto executivo fique pronto e seja licitado, o que deverá ocorrer até o final de 2013. Serão investidos R$ 19,5 milhões, sendo que R$ 18,4 milhões são oriundos do Ministério das Cidades e R$ 1,1 milhão compõem a contrapartida da prefeitura.
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