A coordenadora geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Rosa Castália Soares, destacou, na manhã desta quarta-feira (6), a competência e a organização do Governo do Estado nas ações de combate e prevenção às doenças. Ela está em João Pessoa participando do Seminário Paraibano de Atualização em Hanseníase, que acontece nesta quarta e quinta-feira no Hotel Netuanah, na Praia Cabo Branco, e é destinado aos profissionais de saúde que trabalham com o diagnóstico da doença em todo o Estado.
Ela contou que esteve reunida com a equipe de profissionais da Gerência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde e percebeu o grau de competência e organização do Governo do Estado nas ações de combate e prevenção às doenças . “As campanhas e outras ações são bem organizadas e executadas de forma brilhante e com competência”, avaliou.
A chefe do Núcleo de Doenças Endêmicas da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Mauricélia Holmes, explicou que no seminário estão participando cerca de 120 profissionais de saúde da área da Atenção Básica de vários municípios paraibanos que trabalham nas ações de diagnóstico e tratamento da hanseníase.
Para a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, esse momento é muito importante, pois com alteração do quadro de profissionais que trabalham na assistência nos municípios, o Governo do Estado percebeu a necessidade de qualificar essas pessoas priorizando a assistência aos pacientes com sinais clínicos da doença. Ela destacou o apoio e a parceria com os municípios nas ações de saúde, principalmente do pessoal da Atenção Básica.
Durante o seminário serão abordados, entre outros temas, os indicadores com o número de casos diagnosticados em menores de 15 anos, já que a incidência nessa faixa etária chega a cerca de 5%, como também serão apresentadas as estratégias para a Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintíases, que acontecerá no período de 18 a 22 de março.
O seminário vai contar com duas mesas redondas: uma enfocando a situação epidemiológica nas gerências regionais prioritárias da hanseníase, que são a 1ª, 3ª, 9ª e 11ª, onde se concentra o maior número de casos da doença; e a outra sobre experiência da reabilitação socioeconômica e grupos de autocuidado em hanseníase no Estado da Paraíba. Também acontecerão palestras enfocando os temas Situação Epidemiológica da Hanseníase no Brasil e na Paraíba, Vigilância Epidemiológica da Hanseníase: desafio do exame dos contatos; Prevenção de Incapacidade em Hanseníase; Comprometimento Neural da Hanseníase; Ações de Controle da Hanseníase – Diagnóstico e Tratamento e Importância do Sistema de Informação: Monitoramento dos Indicadores.
A chefe do Núcleo de Doenças Endêmicas da SES, Mauricélia Holmes, explica que o diagnóstico da hanseníase é realizado em toda Rede Básica de Saúde, tendo como referências regionais os municípios de Campina Grande, Patos e Cajazeiras e como referência estadual o Complexo Hospitalar de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga, em João Pessoa.
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